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Micronutrientes (Parte 5): Cobre

  • Por ONutricional
  • 10 de ago. de 2016
  • 1 min de leitura

Por Alexandre R. Lobo

Metal de transição, pertencente ao grupo 11 (IB) da tabela periódica de elementos, de número e massa atômica, 29 e 63,546 Da, respectivamente, o cobre alterna entre suas formas reduzida e oxidada (Cu1+ e Cu2+), condição fundamental para entendimento de sua importância em sistemas biológicos.

A descrição do uso de compostos de cobre no tratamento de doenças data de 400 a.C, quando Hipócrates utilizava na prescrição para o tratamento de doenças pulmonares. Foi identificado como constituinte normal do sangue e teve sua toxicidade descrita no fim do século XIX. Sua essencialidade foi identificada em 1928, no trabalho de Hart e colaboradores (Journal of Biological Chemistry v.77, p.797-812). Os pesquisadores observaram que ratos alimentados com uma dieta de leite integral apresentavam anemia, a qual era corrigida com o consumo de ferro apenas quando suplementos de cobre eram fornecidos.

Atua como constituinte de inúmeras proteínas (mono amina oxidases, lisil oxidase, ceruloplasmina, hefaestina, superóxido dismutase, metalotioneina, transcupreina, dentre outras), condição que o qualifica como necessário para diferentes funções biológicas, como transporte de ferro, proteção contra o estresse oxidativo celular, formação e integridade ósseas, coagulação sanguínea, etc.

Sobre o cobre, o American Journal of Clinical Nutrition publicou um suplemento que, embora tenha pouco mais de 15 anos, trouxe artigos sobre diferentes aspectos da fisiologia do cobre. Acesse o suplemento aqui. A publicação original de Hart e colaboradores, você encontra aqui.

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