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Uma em cada cinco crianças vivem na pobreza em países mais ricos

  • Por ONutricional
  • 24 de jun. de 2017
  • 2 min de leitura

Relatório do UNICEF alerta que progresso e riqueza em países de renda mais alta não se traduzem automaticamente em ganhos para todas as crianças.

Reproduzido da página da ONU Brasil.

Em países ricos, uma em cada cinco crianças vive na pobreza e uma em cada oito passa fome. É o que revela o primeiro relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) que aborda a situação de meninos, meninas e jovens em 41 nações de alta renda e que avalia o cumprimento dos principais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) associados ao bem-estar infanto-juvenil.

Rendas mais altas não levam automaticamente a resultados melhores para todas as crianças e podem, na verdade, aprofundar desigualdades. Governos em todos os países precisam agir para garantir que as lacunas sejam reduzidas e que seja feito progresso para alcançar os ODS para as crianças”, defendeu Sarah Cook, a diretora do Centro de Pesquisa Innocenti, do UNICEF, durante a divulgação do documento no último dia 15/06.

O levantamento da agência das Nações Unidas aponta que pobreza e fome, embora sejam identificadas em todos os países, não afetam crianças de nações com salários mais altos na mesma proporção. Na Dinamarca, Islândia e Noruega, 10% da meninas e meninos vivem na miséria. O número sobe para algo em torno de 30% quando considerados países como Israel e Romênia.

Já a insegurança alimentar — ou falta de comida — afeta 20% das crianças no Reino Unido e nos Estados Unidas e uma em cada três no México e na Turquia.

Sobre a saúde do público infanto-juvenil, o UNICEF destaca que, no geral, taxas de mortalidade neonatal, suicídio adolescente, gravidez na adolescência e alcoolismo têm registrado quedas. Todavia, o organismo internacional alerta que um em cada quatro adolescentes relata ter dois ou mais problemas de saúde mental mais de uma vez por semana.

A respeito da educação fornecida por países de alta renda, incluindo Japão e Finlândia, a agência da ONU detalha que 20% dos estudantes de 15 anos de idade não alcançam os níveis mínimos de proficiência em leitura, matemática e ciência.

Acesse o relatório clicando aqui.

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