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Neurociência: Barueri desenvolve projetos para auxílio na aprendizagem da educação básica

  • Por ONutricional
  • 7 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Reproduzido de Folha de Alphaville On line, por Thieny Molthini.

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Para melhorar o desempenho dos alunos da rede municipal, a Secretaria de Educação de Barueri está com uma nova aliada: a neurociência. Em parceria com a doutora e pesquisadora em desenvolvimento humano, Elvira Souza Lima, a pasta iniciou dois projetos, um direcionado para o Ensino Infantil e outro para a Educação Fundamental. A neurociência não vai ensinar o professor a dar aula, mas ela dá pistas que mostram caminhos de aprendizagem, depois o professor soma essa informação à sua didática e cria novas alternativas”, explica Flávia Moreno, coordenadora do Ensino Fundamental, uma das profissionais à frente da iniciativa. "Os projetos agora aplicados na educação de Barueri reúnem importantes propostas de comunicação e desenvolvimento humano. A ideia é que crianças e jovens formem memórias de grande duração e com resultados positivos", complementa. Para os pequenos da Educação Infantil foi criado o Viver a Infância. Através desse projeto são trabalhados música e desenho, com foco mais cultural, que explora a criatividade, a observação e objetos culturais. “Aqui a ideia é ampliar o acervo musical da criança. A neurociência mostra, por exemplo, que Mozart pode ter uma contribuição incrível ao cérebro, o despertar da aprendizagem. Já o desenho é um treino de observação e imaginação, bases para a escrita. Quanto mais a criança desenha, mais rico em detalhes será esse desenho e isso trabalha a atenção do estudante. Para a alfabetização é preciso atenção”, comenta Flávia. Não há uma maneira determinante de como trabalhar esses elementos. A secretaria faz orientações aos professores, que organizam a rotina como acharem melhor. O importante é que esses alunos tenham contato com a arte (desenho e música) todos os dias. A segunda “fase” do programa é para o Ensino Fundamental, com o Escrita para Todos. Através de textos, a pasta identificou as dificuldades dos jovens. Primeiro foi feita uma avaliação, com uma coleta de produção de textos para saber como está o nível desses estudantes com a língua portuguesa. Agora está sendo feito um registro de pensamento matemático do grupo. Assim é possível observar o que os alunos têm, de fato, na memória e, dessa forma, trabalhar com o que falta. “Já foi detectado que nossos alunos não têm na memória a tabuada”. Com essas iniciativas, a secretaria espera melhorar o aprendizado e conquistar melhores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “O objetivo desses projetos é fortalecer os alicerces de aprendizado, para que quando a criança chegue no Fundamental tenha melhor aproveitamento”, reforça a coordenadora.

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